[Por Alessandra Laís de Pinho Valente
Imperatriz de Cristo]
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn. 2:18).
Em seus ensinamentos, o Senhor nos mostra cada passo que deveríamos tomar em nossa vida diária, seja no trabalho, no convívio familiar, no diálogo com um amigo, enfim, ele traz em sua palavra todo o direcionamento para se ter uma vida feliz em Cristo, basta primeiramente que cada um esteja atento para meditar sobre aquilo que tem reservado para nós.
A cada dia, sabe-se que os cientistas vêm investigando a possibilidade de criação de novos medicamentos para combater vários patógenos que acometem os seres humanos. Para isso, um árduo estudo é feito entre as diversas áreas médicas, objetivando o tão esperado resultado. Dessa forma, observamos que cada indivíduo é capacitado dentro de sua área de pesquisa para executar o seu papel e, assim, chegar ao resultado da “fórmula médica perfeita”. No entanto, enquanto temos medicamentos ideais para conter diversas doenças, os pesquisadores não conseguiram elaborar uma espécie de fórmula mágica que trouxesse felicidade para aqueles que têm muita falta desse ingrediente no “alimento” do dia-dia, afinal, muitas pessoas ficam curadas fisicamente com uma medicação, mas interiormente ainda continuam doentes. Muitos casais, por exemplo, passam por tempestades e tribulações ao longo do seu casamento, ficando com várias feridas abertas em seus corações quando há discórdia ou mesmo separação entre os cônjuges. Eles não têm, portanto, um remédio físico que possam tomar para aliviar a dor. Contudo, há uma pessoa excepcional, não mais uma fórmula medicamentosa, que possa curá-los: Jesus. Infelizmente, muitos desconhecem esse poderoso “remédio”, ou mesmo conhecem e não atentam para os seus ensinamentos, de modo que sofrem as conseqüências de seus próprios erros.
Quando Deus criou a mulher era para que o homem não vivesse mais só, a fim de que ela fosse sua grande companheira em todas as circunstâncias e, ainda em sua palavra, é relatado que “da costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn. 2:22), e o homem disse: “esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada”(Gn. 2:23).
A união entre um casal, primeiramente, deve ser alicerçada nos princípios do Senhor, de modo que sejam verdadeiramente “uma só carne” (Gn.2:24), ou seja, tenham concordância ao pensar, agir e que ambos possam sentir as dores e o sofrimento do outro. Para isso, é preciso meditar a todo instante, como já foi dito, no que o Senhor quer de nós (enquanto homens e mulheres). Como devo agir em determinada situação com a minha futura esposa? O que dizer nesse momento com o meu marido? Será que meu/minha companheiro (a) está feliz? São questionamentos simples, mas que, quando aprendidos através dos ensinos de Cristo, terão grandes repercussões na relação familiar, de modo que haverá sintonia entre eles e, consequentemente, se tornaram um só.
Muitos casais discutem agressivamente, se separam... enfim, deixam de ser uma só carne. Mas, por quê? Se Deus diz em Cânticos 8:22 que “ as muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado”? Isso, infelizmente, acontece pelo simples fato de muitos não conhecerem o grande manipulador da fórmula da felicidade; acabam, portanto, não conhecendo os seus ingredientes, tampouco sabem quando aplicá-la. Muitos não enxergam o outro como a si mesmo; não têm jogo de cintura ao lidar com os perpasses da vida (desistem do relacionamento em meio às adversidades); enfim, falta fôlego para saber lidar com as diferenças e manter uma vida a dois, já que desconhecem a oração e o jejum como sendo os principais temperos da receita, afinal, é através deles que se consegue chegar a formar a doce essência do amor.
Para se ter uma união sob o toque do senhor, deve-se ter em mente alguns princípios de um lar cristão: amor mútuo entre o casal, “assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao seu próprio corpo; quem ama a esposa ama a si mesmo” (Ef. 5:28); “ as mulheres devem ser submissas ao seu próprio marido”(Ef. 5:22), pois o marido é o cabeça da mulher; que o casal esteja arraigado e alicerçado em amor e que obedeçam sempre ao Senhor na sinceridade de coração, colocando-o diariamente no centro de suas vidas. Assim, temos a palavra de Deus que poderá nos instruir e guiar por caminhos onde os holofotes da alegria, do amor e felicidade estejam resplandecendo na união de cada um, de modo que o marido possa dizer a esposa e vice-versa: “aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt. 1:16). Por fim, que o homem e a mulher sejam um só corpo no amor e na comunhão de Cristo Jesus e o que Deus uniu, homem nenhum separe!!!
