quinta-feira, 10 de julho de 2014

O Verdadeiro Louvor alcança o altar do Senhor!

Para Deus tudo é possível!!!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vencendo os nossos medos conseguiremos alcançar os alvos que Deus tem colocado para nós.

Vencendo os nossos medos conseguiremos alcançar os alvos que Deus tem colocado para nós.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

AQUIETA-TE

domingo, 11 de setembro de 2011

Porque ir a igreja?


Diego Bruno de Souza Pires
Servo do Senhor Jesus

Certa feita estava eu em companhia de alguns amigos projetando alguns diálogos internos. Como de costume lá em Pernambuco – especificamente em meu torrão natal - intitulamos esses momentos como de “jogar uma conversa fora”, ou seja, divagar sobre assuntos não inseridos em pauta, não pensados para a ocasião, buscando, tão somente, examinar a nossa compreensão pelo termômetro do bom senso dos demais contracenantes.


Percorremos assuntos diversos. Falamos de política, da nossa história, de futebol, de economia, de direito e, por fim, debruçamo-nos nos fascínios da religião. Como bem sabemos, sempre há aqueles de sangue quente, geniosos, que pensam vencer um debate se postulando com a fala estrondeante e à luz de uma influência política demagógica alucinante. Quando debatemos com esses, não há o que dizer, pois tudo vira algazarra consumista. O melhor remédio é o silêncio.


Esquecem os desatentos articuladores que um discurso pode até ser duelado sob o sustentáculo da erística, mas, evidentemente, a verdade, se bem posta, tem sempre seu lugar reservado nas primeiras fileiras do teatro da razão.


Lembro-me de que um dos amigos me perguntou se era necessário ir à igreja para se encontrar com Deus, se não era possível encontrá-lo em sua casa, no refúgio do seu quarto. Alegava que Deus já estava em seu coração, não era mais necessário conhecê-lo. Num primeiro exame de argumentação de confronto, eu sabia que aquela pergunta fazia parte de uma armadilha dialógica que ele havia reservado na “manga” para desorganizar o meu intelecto. Contudo, não me deixei abater. Eu sabia muito bem as sutilezas do diálogo, principalmente por haver me preparado muito bem contra armadilhas de surpresa.


Naquele instante pude perceber que aquelas pessoas se colocavam como seres bastante espiritualizados, apresentados num patamar de elevação de consciência do qual - para eles - eu ainda não havia alcançado. Eles se mostravam como seres dispensáveis de oração ou qualquer ajuda espiritual, pois eram bem resolvidos com as suas mazelas espirituais.


Eu sabia que não adiantaria me esgoelar de falar da palavra de Deus para tolos. Conforme já alertava o rei Salomão, com toda a sua sabedoria: “O tolo não se interessa em aprender, mas só em dar as suas opiniões”. (...) “quando o tolo começa uma discussão, o que ele está pedindo é uma surra”. (Provérbios 18: 2; 18: 6). E, a propósito, lembrem-se de que no instante em que for possível ao tolo expulsar uma enxurrada de “compreensão e perspectiva” científicas para lhe desarticular da posição de propagador da palavra de Deus, o fará sem qualquer cerimônia.


Na verdade, eu taxaria aqueles discursos como “neutralizadores”, truncados, sofistas, capazes de desestabilizar social e até emocionalmente o protagonista confrontante. Quantas vezes eu quis falar da palavra de Deus, do que Ele havia feito em minha vida, mas, muitas vezes, fui surpreendentemente “cortado” do assunto, sob as seguintes premissas: “Deus é único”, “Deus não é somente seu”, “A humanidade já o conhece”, “A minha igreja também é de Deus”...


Quantas vezes cheguei a me imaginar inconveniente, chato e metido quando no meio deles. As pessoas não me compreendiam por simplesmente ignorar qualquer coisa que fizesse alusão à mudança. Seja uma mudança de olhar, de pensamento, de sentimento, ou até mesmo uma simples mudança de calçada (atravessar a avenida), os seres humanos manifestam comodismos, medos e desconfianças.


Percebi que aquelas pessoas se apresentavam como tolas simplesmente para defesa de uma convicção descoberta de base. Enganavam suas próprias consciências tão somente para manterem intactas antigas escolhas. Embora alguns soubessem estar enganados pela frágil razão sustentada – pois conheciam da bíblia melhor que eu – não queriam mudanças.


Para muitos deles era mais cômodo seguir os mesmos passos dos seus pais, que desbravar a razão que havia dentro de suas consciências. Eles liam a bíblia e sabiam que muito do professado pelos seus pais não era condizente com o texto, mas mesmo assim seguiam no erro.


Era melhor criar defesas (que sabiam infundadas), sustentando o erro de toda uma geração, do que revolucionar a razão da sua consciência, tornando-se desbravadores da verdade e novos seres inspirados pela força da fé.


Ressalte-se, ainda, que muitos deles compreendiam perfeitamente, aceitavam, e até sabia a localização do texto bíblico discutido, mas não se entregavam. Fundamentavam suas defesas contra as passagens bíblicas, e, a contrario sensu, diziam-se seguidores dos mandamentos bíblicos. Era uma loucura!


E eu dizia: - ou você segue, ou não segue a bíblia, uma vez que a palavra de Deus não tem meio termo. Ou você segue, ou não. Como já revelei, tinha deles que conheciam a bíblia muito bem - melhor que eu - ao ponto de saber que minhas palavras estavam confirmadas nas escrituras sagradas, não eram mentirosas.


E assim, veio ao meu pensamento as seguintes indagações: se o templo não fosse tão importante para o Senhor, porque Jesus expulsou os “roubadores” da porta do templo? (Cf. Lucas 19: 45-48; Marcos 11: 15-19; João 2: 13:22). Porque Deus proibiu a Davi, servo fiel e amado, de construir seu templo, destinando tamanha tarefa a Salomão? (2 Samuel 7:1-16; 1 Reis 5:3-5; 8:17; 1 Crônicas 17:1-14; 22:6-10)


Devemos observar quando da construção do grande templo de Deus em Jerusalém, o Senhor dissera a Davi que o projeto ficaria a cargo do seu sucessor, Salomão, um filho cujas mãos não estavam manchadas de sangue, e que cuja mente e coração eram dignos de uma tarefa de tão alta importância. E aí, será que o templo de Deus não é tão importante?


Quantas vezes vamos à casa de Deus tristes, angustiados, desolados, e depois do culto saímos com o coração repleto de alegria, fé e contentamento. Será que nessa casa não está a presença do Senhor? Quantas vezes o coração do servo está como um bloco de gelo, sem fé, coragem para enfrentar os problemas e dúvidas geradoras de ansiedade, e o Senhor derrama sobre as nossas vidas brasas de santidade, reerguendo-nos pelo seu poder. Será que o poder de Deus não está nessa casa? Quantas vezes o homem se sente frágil, pecador e desnorteado, e o Senhor Deus o põe em pedaços para refazê-lo outra vez, como um oleiro faz um jarro? Será que Deus não renova as vidas daqueles que entram em sua casa?


Em carta aos romanos, Paulo revelou que “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (RM 10:17), completando diz que “a fé se adquire pelo ouvir da palavra de Deus”. Por isso, agora sabemos que a fé se restaura pela pregação, quando ouvimos a palavra de Deus. Então, onde devemos estar para ouvirmos a palavra de Deus? Será que não é na casa do Senhor?
Pensem bem! O Espírito Santo de Deus nos revela a verdade da bíblia através das nossas vidas, do nosso sentir... Não há fundamento maior do que aquele implantado pelo Espírito Santo dentro do nosso coração.


Então, se entreguem a única verdade que nos salvará. Não alimente mentiras dentro do seu coração. Não construa sua casa sobre a areia, mas edifique-a na rocha, na palavra de Deus. Não tenha medo de conhecer o novo, mas se esconda da mentira. Não fundamente a sua razão contra os preceitos do Senhor, mas primeiro conheça e mude através da sua capacidade de perceber que erra.


Em fleches de lembranças, recordei-me perfeitamente da passagem bíblica quando Davi disse que: “Juntos andaríamos, juntos nos entreteríamos e iríamos com a multidão à Casa de Deus” (Salmo 55:14). Para ele a multidão deveria andar unida e entretida, cantando louvores, quando fosse para a casa de Deus. Davi assim entendia porque o espírito de Deus pairava sobre a sua vida e lhe dava entendimento.


Semelhantemente, o profeta Isaías alertava o povo para ir à casa de Deus. Deus o havia alertado, dizendo que: “também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o SENHOR Deus que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos” (Is 56:7-8).


Irmãos, embora devamos buscar a Deus em qualquer lugar do mundo: dentro das nossas casas, no caminho para o trabalho, na faculdade, no trabalho, no relacionamento com a família, com os amigos, essencialmente, também devemos renovar o nosso espírito de fé, verdade e aprendizado dentro da casa de Deus, pois Ele nos alcançará dia a dia pelo nosso entendimento em união.


Como poderemos professar mudanças, revelar testemunhos se não estivermos na casa de Deus? Como descobriremos a força da verdade se não estivermos em perfeita união?


Lembrem-se de que Jesus chamou o povo para segui-lo, para ouvir a palavra, para encher o coração da verdade que liberta o homem, e não os mandou que ficassem em suas casas, inertes, intactos, na mesmice e no comodismo. Temos que erguer as mãos e dizer: - eu quero mudança. Revelar para todos os nossos erros e manifestar a nossa vontade de querer ser melhor. Rasgar o nosso véu e dizer: - quero ser melhor, quero servir a Deus. Pisar em nossas vontades e servir a uma só verdade.


Para mudarmos é necessário seguir a palavra de Deus. E o mais importante: é necessário posicionamento próprio, transbordando o relevo da nossa vontade. Não basta abrir a boca. É necessário abrir o coração e seguir uma nova mudança de vida e atitude. Para isso, é necessário ir à casa de Deus e aprender, dia-a-dia, uma nova forma de viver e acreditar naquele que nos fortalece.



Por tudo isso, vamos à casa do Pai...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

VIAGEM PELO CORAÇÃO DE DEUS





Por Diego Bruno de Souza Pires
Servo do Senhor Jesus.



Sábado. Acordo com os raios de sol invadindo o meu quarto. As bênçãos de Deus são apresentadas à minha vida por mais um dia. Agradeço por estar vivo. Quase dormindo, entre o acordar e o parcialmente dormir, sinto-me a caminhar pelo coração do Senhor. Nunca sonhei coisa parecida. Era um caminho reluzente, entre árvores vivificadas no amor e na verdade. Eis um caminho que eu poderia peregrinar por longos e longos anos pela eternidade e nunca me enfadaria de percorrê-lo.


Não era um caminho deserto e seco, mas era cheio de vida e de luz. Era um caminho que me trazia a paz, a alegria e que renovava a minha vontade de viver na presença de Deus. As árvores se harmonizavam num verde ideal. Havia simetria de cores, de brilho e de luz. Havia uma sinfonia de pássaros por de trás dessas árvores. Nada poderia ser perfeitamente descrito, pois havia muita perfeição, e tudo que é perfeito se torna indescritível.


Aquele caminho me fez refletir. Lembrei-me de coisas maravilhosas. Revivi a minha infância, revir os meus medos e fortaleci a minha capacidade de amar. Lembrei-me que certa feita eu havia imaginado como seria percorrer no coração do Senhor, mas nunca tinha tido o prazer de sonhar coisa tão grande ao ponto de meu coração não controlar tamanha emoção.


Sempre tive para mim o entendimento de que os homens bons, íntegros, amorosos, verdadeiros e fiéis a Deus andariam pelo coração do Senhor mais cedo ou mais tarde. Desde muito jovem, ainda sem tantos entendimentos, me imaginava caminhando no coração do Deus. Creio que essa imaginação tomou conta de minha mente desde muito pequeno, me fazendo compreender que nada poderia se comparar com a beleza que Deus preparou para cada um de nós.


Nesse quase acordar, percebi que o caminho não se apresentava simplesmente como um percurso a um trajeto de peregrinações, como por exemplo - Santiago de Compostela ou quiçá, Jerusalém – ou mesmo a um bosque, floresta ou jardim encantado desses filmes hollywoodianos, aqueles dos quais sabemos só existir em filmes. Era muito mais que isso. Mais belo, mais vivo, muito mais... Era um caminhar no coração do Senhor.


Havia algo de novo nesse caminho. Algo que me fazia refletir, que fazia de mim um homem melhor, que me tirava do enfado, do cansaço social, das tristezas ou quaisquer coisas que o mundo seja capaz de provocar ou atormentar no nosso interior.


Estava eu - simplesmente eu – um pobre mortal percorrendo o coração do Senhor. Por um instante me dei conta de que aquele encontro com Deus deveria se postergar para a eternidade. Naquele momento me senti feliz, realizado, com uma alegria estonteante. A realização se encontrava com a minha alma. Por frações de segundos pude perceber o verdadeiro significado da palavra felicidade.


Quiçá eu fosse um alpinista que se aventura em grandes montanhas, subindo cordilheiras e descobrindo a natureza; ou um marinheiro que viaja pelos encantos dos mares, dos arrecifes; ou um paraquedista que se aventura na beleza dos céus, não teria privilégio tão grande igual ao que havia sonhado. Realmente eu estava em contato com o coração do Senhor. Não poderia ser outra coisa, pois quando estamos em contato com o Senhor, reconhecemos a nossa filiação sem ao menos ser necessário exame de DNA.

Experiência maravilhosa...

Ao acordar desse grande milagre, achei por bem reorganizar indagações e diálogos internos. Em seguida pedi inspiração ao Espírito Santo de Deus para que eu pudesse escrever tão somente o necessário, aquilo que realmente importa ao Senhor. Em questão de segundos surgiu um questionamento: com que freqüência os indivíduos buscam a Deus?


A partir desse questionamento pude perceber o que realmente seria projetado numa folha de papel como forma de reflexão para essa ocasião. Então, passamos a refletir...


Indagações não faltaram. Era algo sério e que muitos deveriam se atentar. Então, para redigir coisa tão importante não poderia usar o mesmo senso de escrever uma carta a um amigo ou a um familiar. Mas deveria escrever com o senso do que verdadeiramente importasse ao Senhor. Não precisava ser extenso ou sintético, bastava dizer a verdade encontrada para esse momento. Por isso, mais uma vez antes de escrever, busquei o Espírito Santo para orientar-me nas palavras, reorganizá-las e ordená-las em certas posições.


Posso imaginar que muitos buscam a Deus uma vez por semana, ou quem sabe, somente quando precisam de ajuda, quando as coisas não vão bem. Para muitas delas, falar com Deus, ler a bíblia ou ir à casa do Senhor se assemelharia a marcar um horário com o médico ou até mesmo fazer uma visita cordial a um amigo, ou quem sabe marcar uma hora no banco com o gerente.


Até para falar com Deus muitas pessoas têm suas restrições de horários. Buscam a Deus como se houvesse um momento certo para falar com Ele; como se Deus fosse recebê-los em sua sala de visitas. A sistematização tomou forma no homem. O ser humano inspirou-se sentimentalmente em máquinas e nas formalidades excessivas de relações sociais e espirituais da atualidade.


Muitas vezes, pessoas se acham mais íntimas dos amigos, colegas ou até mesmo desconhecidos – passando a revelar seus segredos mais temíveis, medos e traumas - do que com o NOSSO DEUS. A verdade é que muitos homem não se sentem a vontade para se revelar à Deus, expondo suas mágoas, tristezas e sentimentos. Escondem-se de Deus “por não saberem procurá-lo”.


A fragilidade toma conta do ser humano. A materialidade toma forma de razão humana, de certeza absoluta ao ponto de induzir a compreensão dos indivíduos à razão material. A compreensão de Tomé (“ver para crer”) ingressa as entranhas de muitos indivíduos, distanciando-os da razão espiritual de Deus, passando a não crerem que o Espírito Santo alcançará seus sentidos, suas vidas.


O “relógio” tem se apresentado como sustentáculo da desculpa do culpado. Muitos dizem não ter tempo disponível, estarem assoberbados de atividades e de problemas, como desculpas para não se encontrarem com Deus. A “falta tempo” tem sido fundamento para inspirar comandos de sentimentos e sustentar a razão mercadológica que degrada o homem moderno, mantendo intacta a sua falta de compreensão e a sua imbecilidade espiritual, impedindo-os de reconhecer suas fortalezas no poder do Senhor.


A insensibilidade/imbecilidade humana é tão grande ao ponto de demonstrar que a criatura agenda hora para manter contato com o seu criador (Deus). Eis mais um dos motivos que faz com que muitos ainda permanecem adormecidos.


O homem não se resguarda mais para ir à casa de Deus. O seu prazer tem similitudes a um rio intermitentes: perde sua vitalidade em tempos de estiagem. Poucos têm alegria e amor quando estão na casa de Deus. Observe que novamente o relógio instiga a paciência de servo e o obriga a resmungar: - como demora esse culto! Como o pastor fala muito! Estou com sono! Esse pastor não dorme?! Ele não tem casa? Não tem família?


Dificilmente se encontra um homem com o coração de Davi: alegre e contrito quando na casa do Senhor. Podemos perceber que em canções de peregrinos, Davi já manifestava o desejo de estar na casa de Deus. Para ele não se tratava de uma obrigação, mas de um grande e inspirador prazer. Em salmo 122:1, assim preceituou o rei Davi: “Fiquei alegre quando me disseram: “vamos à casa de Deus, o Senhor”.


Irmãos, não é necessário agendar um horário com o nosso Deus, pois Ele está 24 horas do nosso lado. Não é necessário mandar cartas por intermediários para que Deus possa enxergar os nossos problemas e dificuldades, uma vez que Jesus Cristo já nos colocou em contato direto com o nosso Senhor.


Lembrem-se! Deus é onipotente, onipresente e onisciente. Ele tem todo poder, está em todo lugar e tem toda a sabedoria. Por isso, qualquer lugar é lugar para falar, louvar e honrar a Deus. Conforme disse Timóteo, Ele é “o único que é imortal. Ele vive na luz, e ninguém pode chegar perto dela. Ninguém nunca o viu, nem poderá ver. A Ele pertence a honra e o poder eterno.” (I TM 6:16.).


Irmãos, Deus é a luz que ilumina o nosso ser. Ele é o único que pode fortalecer o nosso entendimento e ampliar a nossa compreensão. Não há outro Deus além Dele. Ele é o único que pode calçar os nossos pés, livrando-nos dos espinhos, concretizando os nossos sonhos e dignificando o nosso esforço pelo seu amor.


Diz a palavra de Deus que “para a pessoa que tem compreensão, tudo é claro; tudo é fácil de entender para quem é bem informado” (PV 8:9) principalmente para aqueles que estão informados da palavra do Senhor.


Meu coração ainda é incomodado com algumas colocações: qual é filho que necessita reservar um horário para falar com o seu Pai? Será que não é possível entrar em contato diretamente com Ele? Qual filho necessita programar uma reunião para visitar a casa do seu Pai? Será que filho e Pai não são íntimos? Será que os conflitos da vida, os problemas são maiores que o nosso amor para com o nosso Pai? Será que a velocidade do “relógio” ainda deverá ser o motivo de tantos desencontros?


Louvem a Deus onde estiverem. Clamem-no a todo instante e Ele os escutará. Não é preciso reservar horário com o Senhor, pois Deus dispensa formalidades. Ele quer ver é o amor e a alegria do nosso coração. Deus não quer ser esquecido, pois Ele nunca nos esqueceu. Pensem nisso! Quem sabe hoje é a sua chance de caminhar pelo coração do Senhor, como me foi possível. Busque-o e o encontrará; clame-o e será ouvido; estenda teus braços e Deus o abraçará.


Que Deus esteja sempre conosco!

terça-feira, 21 de junho de 2011

A VERDADE E A ESPIRITUALIDADE





Por Diego Bruno de Souza Pires
Servo do Senhor Jesus



Aos sábados, quando estou com o tempo mais livre, costumo divagar sobre algumas questões importantes, porém, pouco apreciáveis ao paladar intelectual dos mais jovens. Creio que a adolescência atual não busca muito a inquirição psicológica para o desenvolvimento de uma resposta; mas, influenciados pela substancialidade da modernidade, buscam respostas rápidas, objetivas e prontas, semelhante à comida fast food. As pessoas não querem mais saborear a conquista de se descobrir as respostas, mas querem encontrá-las já prontas, apostiladas, resumidas, fáceis de serem digeridas e armazenadas na mente.



Não se dá mais atenção às concepções “barrocas”, projetadas com o amadurecimento de milhares de anos, brilho intelectual da sensibilidade, do prazer pela apreciação; da emoção de se construir um bom discurso, e subir no púlpito do seu coração para aclamar a razão dos sentimentos, a beleza dos versos e o encontro com a simplicidade de valorar uma descoberta.



A pós-modernidade, inspirada num Estado Capitalista cibernético, inverte os valores. O caos se revela diariamente nas concepções modernas. A falta de sentimento é a vez. Não há prazer em descobrir os sentimentos, mas de escondê-los. A materialidade vale mais do que qualquer sentimento, sonho ou alegria. Tudo pode ser comprado pelo fato da própria sociedade atribuir preços a tudo. A honestidade, a ética, os bons costumes, e até mesmo a fé pode ser objeto de transação.



Através da doutrina imediatista implantada pelo mundo capitalista, as questões – por falta de tempo e de digestão intelectual – passam despercebidas pelas sociedades. Esse mundo caótico não nos proporciona mais a construção das nossas próprias histórias, mas simplesmente nos entusiasma a comprar histórias que não são nossas, que não estão em nossos corações; histórias moldadas, empacotadas e empilhadas em “prateleiras de supermercados”, com garantia de fácil concretização e pouco esforço.



Os homens estão moldados a adquirir, comprar, negociar conceitos e valores, e não em criá-los. As mentes já estão vinculadas a absolver informações, e não em produzi-las. Não se vive no amor e para o amor de Deus, nem ao menos fundamentado para ajudar o próximo, sensibilizando-se com as suas dores. Porém, simplesmente, para cumprir metas individualistas.



Aqui no nordeste, usa-se muito o brocardo popular “minha farinha pouco, meu pirão primeiro”, como acepção egoísta das relações sociais. O capitalismo nos coloca num palco de conflitos, de digladiações diárias, guerras, combates, e não num palco amistoso de amor, compreensão e solidariedade com o nosso próximo.



Não é mais costume fazer as coisas em busca da felicidade, de sonhos, da realização pessoal; mas em busca do dinheiro, da materialidade. Eu compreendo que às vezes é salutar pensar assim, até mesmo para fixar no chão os pés dos lunáticos. Agora, viver vinte quatro horas em busca do dinheiro, isso já é demais. Dessa forma, os interesses materiais têm falado mais alto que os interesses da alma.



Atualmente, as pessoas são controladas por relógios, e não pelas suas próprias sensações. O relógio controla todos os movimentos do homem. Há uma robotização das vidas, dos sentimentos e até mesmo das expressões. Programa-se não só o horário de acordar, dormir, tomar banho, acender a luz do quarto, fazer xixi, beber água, mas, sem sombras de dúvidas, até mesmo o horário de sorrir, de amar, de dar um abraço, de agradecer ou de ser cordial com os nossos semelhantes.



Como resultado, percebemos que a espontaneidade e a liberdade não estão mais no cardápio dos humanos, uma vez que contrariam a “dinâmica” da biomecânica capitalista. O homem não precisa mais ser um ser pensante para viver bem sob o domínio desse sistema, basta ser um ser anódino e frígido com os sentimentos, mas absurdamente profícuo com as absorções conteudista.
Hoje, tudo é rigorosamente cronometrado, sem margens para extrapolar os sentimentos, até porque é reprimida a sensibilidade quando criança e jovem. E assim, verificamos que a subjetividade do indivíduo fica sucumbida por uma objetividade artificial imposta pela modernidade, deixando sobressair os interesses no lugar dos sonhos.



Tendo isso em mente, comecei a examinar a ponta do iceberg que estava sendo projetada aos meus olhos. O iceberg poderia, além de encalhar o nosso barco da vida diante da compreensão da palavra de Deus, flexibilizar a nossa compreensão de fé, relativizando-a ao ponto de fé não ser mais fé, e sim expressão de interesses.



Projetada como uma compreensão relativizada/diminuída em favor da celeridade, imediatividade e superficialidade dos acontecimentos, cursa-se – e por sinal, muito fácil - o entendimento das coisas através de uma concepção niilista, prevendo-as como sincronias dos nossos interesses. Ou seja, se a concepção do outro estiver de acordo com os nossos ideais, estará de acordo com a moralidade, a religiosidade, a ética, os bons costumes etc. Agora, se as concepções não estão do nosso agrado, tentamos expurgá-las dessa esfera de acepção para seguir as linhas do nosso pensamento solitário.



Diante dessa minha inquirição inicial, cabe encaixar a pergunta central que desde o início pretendia efetuar: será que realmente a fé é liderada por um sentimento, uma vontade espontânea e real, presente nos corações dos fieis, ou se revela como busca de interesses obscuros?



Antes de buscar resposta para essa pergunta, recordemos um pouco a história do povo de Deus guiado pelo deserto...



Consta-se no livro de êxodo, que o povo judeu, outrora escravo no Egito, tinha por seu guia Moisés, servo do Deus Vivo. Moisés era instrumento, Deus era a ação. Quanto mais abismos o povo enfrentava, mais Deus exaltava seu povo; quanto mais tempestades de areia adviessem, Deus fortalecia as forças do seu povo e lhe mostrava bondade. Não obstante, o povo sempre apresentava um olhar de soslaio na dimensão dos acontecimentos que Deus proporcionava.



Não havia ação que conquistasse a fé do seu povo por muito tempo. Num dia o povo cria veementemente, construindo um rochedo de fé em seus corações; noutro dia, por mais simples provações, tudo era demolido em fração de segundos. A fé do povo não se postergava na eternidade, apenas projetava-se a curto espaço de tempo.



Deus fazia o mar se abrir diante dos olhos de todos que caminhavam pelo deserto, fazia surgir alimentos para saciar a fome; concedia a sua mão como cobertor para proteger o povo do frio e como nuvem pacificadora do calor em dias quentes. Ele livrava o seu povo das guerras e acalentava-o com uma paz interior absoluta. Deus nada deixava faltar, tudo era na sua justa medida e proporção. E mesmo assim, no povo faltava a fé.



Com esse amor e cuidado, Deus ainda ouvia as lamúrias desse povo; por sinal, fundamentadas na falta de fé. Todas as vezes que o povo murmurava, demonstrava-se descrente com as promessas de Deus. Você não pode imaginar a tristeza de um pai que tudo fazia pelos seus filhos, e esses ainda o rejeitavam...



As lamúrias projetaram-se por longos 40 anos. Tempo suficientemente necessário para que Deus trabalhasse no coração do seu povo e promovesse salvação. Os mais desatentos perguntarão por que Deus demorou tanto para levar o seu povo à terra prometida.


E aí não há mistérios...



Deus sempre quis o seu povo na terra prometida que emanasse leite e mel, mas para que isso fosse possível, fazia-se premente a constatação de mudanças entre os “fieis”. Deus não apresenta bênçãos a quem não quer mudar. Como ele poderia presentear um povo perverso, descrente, desamoroso e rebelde? Não, isso contrariaria a correção de Deus. Entretanto, em muitas circunstâncias, com um coração de pai, agiu com misericórdia e socorreu o povo de Israel.



Irmãos, não é simples servir a Deus, uma vez que temos de abdicar das coisas que nos afronta diante de sua santidade. Para segui-lo temos que fazer algumas escolhas, e muitas delas doem na matéria; todavia, fortalece a alma e engrandece a nossa espiritualidade diante de Cristo.



Quando nos entregamos a Deus, há necessidade de se fazer uma faxina na nossa vida, distanciando-nos dos maus pensamentos, reconhecendo os nossos erros, organizando as nossas vidas e capacitando-nos a mudar de atitudes e almejar uma vida de santidade com Deus.



Não foi por acaso a permissão de Deus para que o seu povo andasse durante quarenta anos pelo deserto. Ele achou necessário, primeiramente, existir uma verdadeira conversão antes de empossá-los na terra. E para isso, fazia-se premente que a fé fosse reinante no coração desse povo. Como se sabe, na realidade não foi o que aconteceu, pois restou apenas um servo dentre uma multidão de 600 mil homens (fora crianças e mulheres), digno de colocar os pés na terra prometida.



Então eu pergunto: será que atualmente o povo que segue a Deus também não tem a sua fé fragilizada pelas muitas adversidades encontradas em seus caminhos?



Creio que há um impacto nas vidas dos servos de Deus quando passam a aceitá-lo como Senhor e Salvador – pois foi o que aconteceu comigo. Houve uma mudança profunda em minha alma e em meu coração, pois sabia que eu além de querer ser diferente, eu realmente deveria ser diferente.
Compreendo que muitos são incapacitados a suportar a renúncia do mundo e viver através do coração e da vontade do Senhor. Consequentemente, eles abandonam o barco, “pedindo pra sair” no porto seguinte. Ahhhh! Acha que é brincadeira servir e seguir o Senhor? Isso é para aqueles que são fortes, determinados, e, sobremaneira, libertos de si mesmos.



Como relata a bíblia, muitos desistiram de seguir a Moisés e voltaram para o Egito, preferindo a escravidão à viver guiados pela fé e pelo coração de um homem ouvinte da voz de Deus.



Irmãos, isso não me surpreende mais, pois a fé não é suficiente para os que não querem e nem pretendem crer. Muitos não entendem a fé como uma conquista transcendental, fonte de intimidade do homem com Deus, como prova de amor e de confiança na sua representação viva em nossas vidas, mas como sinônimo simplesmente de “teologia científica”. E assim, através desse entendimento, a fé perde o seu sentido de “crer sem ver” e passa a ter um sentido de ciência humana, usando de compreensão “ver para crer”.



Aqui façamos uma ressalva: quando entendemos fé como sinônimo de teologia científica pura, o livro sagrado deixa de ser uma direção de fé e de espiritualidade, para ser aceito simplesmente como um livro histórico, poético, místico, filosófico e sociológico, tendo em vista que a CIÊNCIA teológica capitula na cientificidade suas respostas. Aí também está a razão para aqueles que ainda dormem.



Por entender a palavra de Deus como “teologia simplesmente científica”, entregando aos cientistas a razão de tudo, impõe-se outro sentido à fé: metafísica teleológica. Aquilo que não for aceito pelos cientistas, passará a ser explicado através da compreensão da parapsicologia, da física, da química e da medicina, mas nunca compreendida como bênçãos de Deus, algo que não há capacidade de compreensão, pois é aquilo que está acima de todas as ciências.



Às vezes eu fico me perguntando até que ponto nós seríamos capazes de enfrentar problemas em nome da nossa fé, ou até que ponto abdicaríamos de nós mesmos em prol da palavra de Deus. Aí eu me perguntei: quanto vale a fé?



Por não ser algo fácil de responder, me fiz mais perguntas, e deixo como forma de reflexão para os irmãos que lêem os textos aqui postados neste blog:

a) quantos estão dispostos a entregar seu filho único como prova de amor a humanidade? Será que você seria capaz de entregar a Deus seu filho como prova de amor, assim como fez Abraão?


b) Caso viesse um homem de Deus alertar-nos do fim do mundo, e determinasse a construção de uma grande barca – igual fez Noé – será que acataríamos a determinação de Deus?


c) Caso adviesse sobre nossas casas à miséria financeira e a desgraça de perder todos os filhos, bens, e até mesmo a nossa saúde, continuaríamos firmes em Deus – igual fez Jó – ao ponto de nos humilharmos e ainda agradecer pelo seu amor?

É... perguntas são melhores que respostas. Muitas vezes não há como dimensionar a nossa fé, mas é salutar vigiá-la até que Cristo venha. Devemos diariamente engrandecer a nossa espiritualidade, almejando o amor de Cristo como removedor dos nossos problemas. Não há fracasso para aqueles que realmente crêem em Deus, pois tudo será prosperidade.



Vejamos o que Deus tem dito para os que o amam:

"O justo viverá pela fé." (Gálatas 3.11), pois “sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecer melhor” (Hb 11.6).

Então irmãos - como está escrito na palavra de Deus - vocês só poderão ser abençoados e viver em Cristo Jesus se existir fé dentro de vocês. Caso contrário, não sei o “quê” e no “quê” estão vivendo... mas de graça de Deus, tenho certeza que não.



É lindo saber que muitas pessoas estão se convertendo ao evangelho de Jesus. Na verdade há até muitos famosos que buscam o rótulo de “crente”. Sem sombra de dúvidas, é algo fantástico. Contudo, deve ser evidenciado que não é apenas a conversão, a participação do ritual de batismo que torna o homem CRENTE, todavia, é seguir os passos de Cristo, sem querer que Cristo siga os nossos passos.



Há alguns pastores – o que é uma tristeza – que levados por uma onda de volumosa conversão de famosos, começam a relativizar a palavra de Deus para adequá-la as conveniências dessas pessoas. Há “crente” que faz filme pornô, que sai nu em capas de revistas, que comanda o percurso do carnaval, etc. Isso é algo teratológico!



Não existe jeitinho de ser crente. Ou se é crente ou não, ponto final! A ovelha deve-se adequar no caminho do rebanho, e não viver em percursos paralelos. Atitudes assim acabam envergonhando o nome de Cristo.



Os servos de Deus deverão ser exemplos e viver em fé e pela fé, pois somente aí encontraremos a Deus. A fé deve ser um axioma dentro de nós mesmos, isento de qualquer motivação que não seja simplesmente o recrudescimento da nossa confiança e esperança em Cristo Jesus.


Que o amor de Cristo possa nos unir na fé...
Deus abençoe-nos

quinta-feira, 19 de maio de 2011

SENHOR, ATRAI MEU CORAÇÃO!





FONTE: YOUTUBE

HÁ UM LUGAR...





FONTE: YOUTUBE

domingo, 27 de março de 2011

Ser evangélico: sabedoria ou fragilidade?



Por Diego Bruno de Souza Pires


Servo do Senhor Jesus Cristo


Por certo, muitos não terão coragem de ler ou concluir a leitura deste texto, não porque desacreditam em Deus ou numa força superior que vem dos céus, mas porque essa literatura está elencada como “cafona”, texto auto-ajuda, que foge totalmente da metafísica mundana. Na verdade, o mundo moderno tem uma visão preconceituosa de temas religiosos, vez que são acostumados a viver no chamado “comodismo cibernético”, o qual incentiva o menosprezo ao apego espiritual em face da valorização materialista.


Esse comodismo materialista é uma doença, posto “enjaular” os indivíduos na gaiola da mediocridade intelectual, sem que ao menos tenham vontade de saírem de suas posições, buscarem crescimento, evolução espiritual. Esse sistema trata os indivíduos como ratos biológicos: correm em esteiras elétricas que nunca saem do mesmo lugar, não mudam de vida, de pensamento, de atitudes... buscam apenas prazeres em respostas plastificadas, prontas, já concebidas, incapazes de provocar mudanças, arrependimentos, entregas a Deus.


Nesse mundo de valoração materialista, as coisas chegam a ter mais valor que as pessoas. A essência do caráter fica desprezada em prol da aparência, maquiagem, imagens vazias. O gnosticismo cultural cursa de prevalência em face da verdadeira palavra de Deus. Os homens estão mais fascinados pelas ficções humanas do que pela realidade divina. A inversão dos valores, sem dúvida alguma, desmoralizou tudo aquilo que havia de mais precioso numa sociedade: comunhão com Deus, o amor pela família, amizade, felicidade e, sobremaneira, a fé.


Infelizmente, vivemos épocas caóticas. Na maioria dos casos a família não tem sido mais o porto seguro do jovem, e sim, barreira que atravanca seus objetivos juvenis. Os pais não são mais significado de “célula mater” concebida por Deus para sustentar os passos dos “pequeninos”, mas semelhante a um objeto arcaico, provinciano e fora de “moda”, incapaz de ditar valores no mundo livre.


A amizade gravita sob interesses. Aqueles que tiverem mais posição social, usar roupas da moda, ter os mesmos hábitos e desejos serão aceitos pelo grupo de amigos. O contrario disso, é ser cafona, diferente. A felicidade está alicerçada em bases superficiais, que ao menos estão solidificadas no cimento da necessidade, todavia, inspirada na futilidade e no desejo consumista compulsivo: “quanto mais tenho mais realizado serei”. A fé, por sua vez, é valorada sob outro viés. A fé tem sido resumida na crença materializada, objetiva, mercadológica, e não em fatores subjetivos espirituais, como mudança de caráter, evolução moral, crença no amor de Deus e na alegria que ele nos proporciona. Tudo isso nos faz refletir!!!


Há um bom tempo venho indagando os motivos que me levaram a ser evangélico. Muitas pessoas podem até não acreditar nos relatos deste texto, na sinceridade destas palavras, nos verdadeiros motivos que me levaram a conhecer Jesus Cristo como meu Salvador e Senhor. Sei que cogitarão a idéia da influência de colegas ou da minha noiva, sustentando a possibilidade de existir em mim uma fragilidade emocional capaz de vunerabilizar todas as minhas defesas psicológicas ao ponto de eu descer do palco da minha consciência e sentar-me na platéia do fanatismo hipnótico, passando a ser dominado pelas vontades e caprichos de liderança religiosa. Lógico que pensarão dessa forma!!! Muitos já me revelaram essas palavras...


Contudo, irmãos, de uma coisa eu tenho certeza: eles não sabem como eu tenho sido feliz e honrado por Deus. Não imaginam o que há dentro do meu coração, a força que há dentro de mim, o patamar espiritual que Deus me colocou. Minha vida nunca poderia ser a mesma, haja vista o que Deus tem revelado e preparado para mim diariamente coisas maravilhosas.


Antes eu era um vaso feito com barro velho, ressecado e rachado, cheio de infiltrações, mas Deus mudou a minha vida, fazendo de mim um vaso novo, lapidado pelos seus ensinamentos e projetado para servir aos que estão sedentos de água e de pão.


Irmãos, Deus muda as nossas vidas, libertando-nos do medo de sonhar e ser melhor em ações, gestos, olhares e coração. Ele é o único que pode nos livrar da morte e preencher o nosso espírito com a esperança, afastando o vazio que há no nosso ser e semeando ideias em nosso intelecto. Então, como podemos ser frágeis ao ponto de dominarem os nossos pensamentos e usurparem o nosso ser? Não, não pode!!! O homem de Deus é inteligente e absolutamente capaz de saber quem está seguindo e servindo. Somente por questão de referência bíblica, é salutar expor a dicção do sábio provérbio 4: 5-9, vejamos:


“Procure conseguir sabedoria e compreensão. Não esqueça, nem se afaste do que eu digo. Não abandone a sabedoria, e ela protegerá você. Ame-a, e ela lhe dará segurança. Para ter sabedoria, é preciso primeiro pagar o seu preço. Use tudo o que você tem para conseguir a compreensão. Ame a sabedoria, e ela o tornará importante; abrace-a e você será respeitado. A sabedoria será para você um enfeite, como se fosse uma linda coroa”.


Dessa forma, o sábio provérbio já ventilava a necessidade do homem de Deus em seguir a sabedoria e a compreensão, para que não fosse dominado ou explorado pelo que não proviesse do Senhor. A sabedoria e a compreensão deveriam ser amadas e guardadas dentro do intelecto do servo de Deus, para que sua liberdade não fosse obrigada a se curvar ao engano mundano. Deve-se compreender, ainda, que um homem que se entrega de corpo e alma ao Senhor Jesus Cristo não sofrerá exploração ou usurpação psíquica. Todavia, adquirirá compreensão suficiente para se proteger, tornando-se, aos olhos de todos - um grande vitorioso.


Sem sombra de dúvidas, os incrédulos terão mais facilidade em acreditar que a doutrina religiosa foi capaz de fazer uma “varredura” no meu cérebro, causando, pois, uma violenta lavagem cerebral [assim como muitas vezes tenho escutado dos mais próximos], do que crer que Deus realmente tocou em meu coração e renovou o meu ser. Das insanidades dos terceiros eu não me assombro, posto que o Apóstolo Paulo já havia alertado isso nas escrituras sagradas. Observe:


Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão. Por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros”.(Romanos 1:23 e 24).


Para muitos, as minhas mudanças POSITIVAS não cursam de reconhecimento algum. Por eu não aceitar a cultura da tolice, do engano e da masmorra conformista, sou “apedrejado” pelas críticas irracionais. Na compressão social mundana, não sou livre para ser o que desejo, uma vez que não aceito ser intimado a participar do mesmo elo conformista de involução de alguns, inspirado na cultura do imbecil coletivo. Esse sistema cultural preza pelo sentimento de rebanho: “aonde um vai, o outro tem que ir atrás”, sem ao menos ter a liberdade de questionar e refletir qual o melhor caminho a ser seguido.


Numa sociedade caótica como a nossa, que se entrega a inversão de valores morais, jovens com boas intenções, que não bebem, não fumam, nem se entregam aos sentimentos do acaso, são motivos de afronta e pirraça social, sendo alvos do que intitulamos de “apedrejamentos” sociais. Para os “foras de ordem”, normalidade não está nas atitudes de um jovem consciente com a sua vida e com a moralidade cristã, que não fuma, não bebe e não foge de casa para freqüentar as baladas, mas está respaldada da imbecilidade com a vida e afronta com os princípios de amor a Deus.


E assim, preservando a minha consciência em Deus e a minha liberdade em Cristo Jesus, transcrevo as palavras do rei DAVI quando em sua mais profunda angustia:


“Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscarei a mentira? Sabeis, pois, que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor ouvirá quando eu clamar a Ele. (...) Muitos dizem: quem nos mostrará o bem? Senhor, exalta sobre nós a luz do teu rosto. Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho. Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança” (Salmo 4).


E aí! Qual resposta você daria depois de tudo isso? Será realmente que ser evangélico é ter fragilidade? Não ter domínio das suas atitudes e ações? Pode ser que a caça virou-se contra o caçador. Será que não é você que não domina suas forças intelectuais, não sendo livre de si mesmo? Será que até seu medo de pensar e de poder ser diferente numa sociedade fóbica, não seja o motivo desse seu jeito arcaico e provinciano de construir seus pensamentos medíocres, menosprezando o seu irmão?


Chegou o momento de pensar melhor!!! Eu sou feliz e livre em meus pensamentos, pois Deus há milênios libertou o povo Israelita do Egito, direcionando-os para a alegria de uma nova terra, de uma nova aliança...


Aonde você se encontra??? Será que está no Egito ou na terra que emana leite e mel??? Pense bem, pois isso eu sei muito bem fazer...


Que Deus seja louvado em nossas vidas!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Os Sonhos de Deus jamais vão morrer



Vídeo pertencente ao Youtube

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Reportagem sobre Sodoma e Gomorra. (Interessante!)

Muito Bom!!!




Filme Pertencente ao Youtube

Cientistas encontraram a Arca de Noé. (Impressionante!!!)

Simplesmente impressionante!!!




Filme pertencente ao Youtube.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DEUS SEMPRE ESTARÁ NO CONTROLE DAS NOSSAS VIDAS!





Por Diego Bruno de Souza Pires
Servo do Senhor Jesus Cristo



Antes que o sol fosse criado, Deus era conhecedor da luz; antes que as estrelas decorassem os céus com os seus magníficos sorrisos, Deus já havia presenteado o universo com milhares delas; antes que os céus fossem postos em equilíbrio perfeito com o universo através de leis físicas e sob a regência de uma geometria divina, Deus já havia criado milhares de vias no universo, imperando sua consciência arquitetônica e sabedoria de regras e leis universais; antes que as leis divinas surgissem, Deus sempre foi o legislador absoluto; antes que a chuva fosse lançada sobre a terra para fertilizar as sementes, Deus já sonhava com o homem saboreando os frutos advindos da sua plantação, pois Deus é perfeito! Para Ele não há obstáculos intransponíveis, dificuldades ou qualquer problema que não tenha solução.
Quando não houver mais saída, Deus abre portas que ninguém vê e fecha portas que ninguém consegue abrir em prol daqueles que o amam. Lembre-se que para Deus nada é impossível! Quanto maior o seu problema Deus terá prazer em resolver, basta crer e tudo se realizará.
Às vezes o homem não consegue cultivar a fé dentro do seu coração e acaba procurando “guarida num lugar onde os alicerces são rasos e feitos de areia, o telhado se apresenta em escombros e as paredes seguram-se pela misericórdia”. E assim, quando a ciência não tem respostas para os fatos, não tem solução para enigmas, nem tampouco discernimento material para curar vidas, esse é o momento do qual constatamos o quanto ela é ínfima, medíocre e desarraigada de solidez.
Compreendemos que muitas vezes a ciência humana tem pestanejado, fraquejado, não conseguindo responder os desafios da vida. E é somente daí que atentamos para as preciosidades contidas na sabedoria de Deus. Quando não agüentamos mais caminhar por um deserto seco, quente e sufocante, Deus constrói diante de nós um oásis, levanta uma samaritana para nos dá de beber, e faz-nos perceber que o seu poder impera sobre os céus e a terra através do seu simples falar. Por isso, nunca se esqueça, meu irmão: Deus está sempre no controle das nossas vidas!
Observe o que Deus falou para Isaias:

“Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”( Cap. 43; v.13)

Quando Deus está no controle das nossas vidas, não significa que Ele irá manipular o nosso processo de aprendizagem, mas que poderá interferir somente quando achar conveniente, pois se contrário fosse, seriamos pessoas sem aprendizados, mimadas e sem decisões próprias. Pois isso, irmãos! Deus somente interfere quando achar que é o tempo certo, ou seja, no momento que havia determinado para todas as coisas.
Nesse arrimo, Deus deixou registrado em Eclesiastes 3 que sempre existirá tempo para todas as coisas. Ele ensinou ao sábio que tudo tem sua vez no universo, bastando que o amanhecer certo pouse sobre as circunstâncias. Tendo o sábio entendido a mensagem do Senhor, assim escreveu:

“Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião. Há um tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir. Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar; tempo de chorar e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar. Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar; tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar. Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz”.

Muitas vezes somos apressados e culpamos Deus pela demora, e muitas outras vezes somos tão morosos ao ponto de querermos que as coisas passem devagar aos nossos olhos, e se caso não for como imaginamos, acabamos culpando Deus pelas nossas expectativas frustrantes ou pelos nossos pedidos não correspondidos. Sempre queremos que as coisas sejam como nos convém, e não como convém a Deus. Esses são erros provenientes da nossa falta de maturidade e fé, pois como poderemos questionar alguém que tudo conhece antes mesmo de acontecer?
Irmãos, Deus nunca erra! Antes de tudo Deus sonda com a sua consciência para depois executar suas ações em nossas vidas. Sempre tudo sai perfeito! Lembrem-se o que Deus revelou ao Salmista Davi:

“Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra”. (Salmo 139:13-16)

A luz da revelação do salmista, Deus sabe à hora do nosso nascimento e à hora da nossa morte, pois como também foi revelado a Mateus [10:30]: “até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados” por Deus. Só que os homens com sua insensibilidade espiritual e as suas amarras com a materialidade sempre desejam a comprovação material de todas as coisas, ao invés de acreditar num Deus que é poderoso e tudo pode fazer. O homem nunca sabe o que é bom para si, pois isso somente cabe a Deus. Nem ao certo sabe pedir e agradecê-lo pelas bênçãos. É só perceber o que o apóstolo Paulo revelou em carta destinada aos Romanos. Notemos:

“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8:26)

Irmãos! Nada (repita-se! nada!) poderá ser manifestado na vida do servo do Senhor sem a autorização de Deus. O servo do Senhor poderá ser fragilizado, mas não morre, pois isso só ocorrerá com a autorização de Deus. É ele quem determina o nosso começo e o nosso fim. E, a propósito, sempre da melhor forma.


Assim está escrito no Salmo 104: 27-29:

“Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno. Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens. Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó”.

Por isso, irmãos, saibam que para aqueles que confiam no Senhor, mesmo que a cruz esteja pesada, mesmo que os olhos não tenham mais lágrimas para derramar, mesmo que a dor, a saudade e a lembrança corroam a mente e o coração, Deus dará forças que nem imaginaremos como surgiu e, assim, fará o homem feliz novamente.
Quase sempre temos a impressão de que a nossa dor é maior do que a dos outros. A nossa dor é tudo aquilo que nós suportamos, já que Deus conhece todos os nossos sofrimentos e pensamentos melhor do que qualquer um, pois sentiu a dor do seu filho único crucificado numa cruz para nos salvar. Ele viu todo o gemido de dor e a angustia de Jesus, mas conteve-se com a força do seu amor por nós e também esperou firme no amanhecer (ressurreição/ vida eterna).
Irmãos, Deus tudo pode e conhece! Ele tem o poder de vivificar tudo, de tirar o homem do pó e reacender nele a vida, basta soprar em suas narinas e dizer: “levanta! Eu te ordeno!”. Todavia, nem sempre é assim que acontece, posto que Deus tem o conhecimento de qual é a melhor hora para se cumprir todas as coisas.
A hora de Deus é a mais perfeita. É a hora da plenitude e da serenidade. Deus une a sua sabedoria e o seu amor para determinar o momento exato de acontecer fatos em nossas vidas que podemos superar. Ele sonda a nossa dor e nos fortalece de coração e alma com o seu abraço de ternura.
Se formos iguais a Tomé, esperando vê para crê, acreditando mais em nossa razão, nossa emoção, nosso sentimento, nosso querer, do que na vontade do nosso Salvador, Deus também desacreditará de nós. Devemos renegar todos os dias a insensibilidade, falta de fé e de esperança, pois devemos entregar todos os dias o nosso coração ao Senhor e estabelecer uma confiança ao ponto de sabermos que o quê Ele tiver para cada um de nós sempre será o de melhor. (ratifique-se: sempre!).
Dizem que Deus “escreve certo por linhas tortas”, entretanto, desacredito em tal prevérbio popular, pois como pode um ser tão perfeito escrever por linhas tortas? Não, não pode! Ele sempre escreve certo por linhas certas. A propósito, somos nós que pensamos que as linhas são tortas, mas não as são aos olhos do Pai. É o homem com sua visão materialista e imediatista que confunde o plano carnal com o plano espiritual. Deus tem propostas perfeitas para cada um de nós, pois Ele nos ama muito. Por conseguinte, nunca erra.
Antes mesmo de a ciência revelar o sexo de cada um na barriga das nossas mães, Deus já nos conhecia por inteiro. Ele sabia a cor dos nossos olhos, dos nossos cabelos, a nossa fisionomia, nossa altura, nossa voz etc. Deus sabia e sabe de tudo a nosso respeito. Antes mesmo de pensarmos em qualquer coisa, Ele sondou todos os nossos pensamentos. O Senhor consegue ver até mesmo o dia em que nos convidará a participar do sono profundo até que ele venha.
Quem se lembra da história de Lázaro? Jesus quando soube que Lázaro havia morrido não foi de imediato ao encontro da sua família, mas demorou por cerca de 3 (três) dias a chegar na casa de suas irmãs. Não que ele estivesse distante, mas é que Jesus sabia o momento certo de ir ao encontro de Lázaro, posto respeitar o tempo do seu Pai para todas as coisas.
Por isso devemos dá graça e glória a Deus todos os dias e para todas as suas ações em nossas vidas e na vida dos nossos familiares, visto que Ele sempre tem o de melhor para todos que o amam. Alguns devem lembrar o tempo que Paulo e Silas se encontraram na prisão. Ambos na angustia da carne demonstraram confiança em Deus, ao ponto de mesmo estando acorrentados, maltratados, sujos, sem saberem qual era chegada a hora, glorificaram a Deus com muito amor e perseverança. Perceba:

“E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam” (Atos16:25).

Semelhantemente, ao se deparar com uma situação de dor, desespero e angustia espiritual, DAVI, ao saber que seu filho estava morto, adorou a Deus, pois sabia que era o único capaz de operar:

“Então Davi se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupas, e entrou na casa do SENHOR, e adorou. Então foi à sua casa, e pediu pão; e lhe puseram pão, e comeu” (II Samuel 12:20).

Do mesmo modo aconteceu com Jó ao saber que havia perdido tudo que tinha (bens materiais e seus 10 filhos). Ele glorificou ao Senhor mesmo na tristeza do seu ser e na sua angustia espiritual. Contudo, sua perda não foi motivo de renegar o Senhor. Pelo contrário, foi o que fez com que o Senhor pudesse perceber nele uma postura reta, digna e de muita fé e esperança. Assim descreveu o sábio:

“Um dia, enquanto os filhos e as filhas de Jó estavam num banquete na casa do irmão mais velho, chegou à casa de Jó um dos seus empregados, que disse: Nós estávamos arando a terra com os bois, e as jumentas estavam pastando ali perto. De repente, os sabeus nos atacaram e levaram tudo. Eles mataram à espada os empregados, e só eu consegui escapar para trazer a notícia. Enquanto este ainda estava falando, veio outro empregado e disse: Raios caíram do céu e mataram todas as ovelhas e os pastores. Só eu consegui escapar para trazer a notícia. Enquanto este ainda estava falando, chegou um terceiro, que disse: Três bandos de caldeus nos atacaram e levaram os camelos. Eles mataram à espada os empregados, e só eu consegui escapar para trazer a notícia. Enquanto este ainda estava falando, chegou mais um, que disse a Jó: Os seus filhos e as suas filhas estavam no meio de um banquete na casa do seu filho mais velho. De repente, veio do deserto um vento muito forte que soprou contra a casa, e ela caiu em cima dos seus filhos. Todos eles morreram; só eu consegui escapar para trazer a notícia. Então Jó se levantou e, em sinal de tristeza, rasgou as suas roupas e rapou a cabeça. Depois ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e adorou a Deus. Aí disse assim: Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O SENHOR deu, o SENHOR tirou; louvado seja o seu nome! Assim, apesar de tudo o que havia acontecido, Jó não pecou, nem pôs a culpa em Deus” (Jó 1:13-22).

Por tudo isso, devemos dar graças a Deus de todo o nosso ser; amá-lo acima de todas as coisas, sabendo glorificá-lo em tudo que passarmos. Se nas horas de dor ou de alegria, “seja fiel a Deus, e ele nunca deixará de ser fiel contigo; ser bom com Deus, e ele nunca deixará de derramar bênçãos em sua vida; ser honesto com Deus, e ele honrará a sua casa; faça alegria estando na presença do Senhor, e ele será sempre força em seus caminhos”. Foi o que eu aprendi!”(DBSP). Ame, espere e encontre!


Aquele que bate a porta do Senhor esta se abrirá e ninguém a fechará...

Esse Deus é maravilhoso!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Só Deus nos leva a conhecer verdadeiramente a vitória!!!




Só Deus nos leva a conhecer verdadeiramente a vitória!!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

INCONDICIONAL AMOR




Incondicional Amor



Sei amar a Deus sozinho, sem ajuda e sem incentivo, posto que o amo por mim mesmo, na pureza do meu coração e no desejo de ser correspondido...



Não há interesse no meu amor a não ser buscar correspondência. Não há um jogo político do meu amor com o propósito de salvação. Não há troca de favores ou qualquer transação econômica que desejo em troca desse amor...



O meu amor por esse Deus é algo profundo, puro e verdadeiro. Um amor que dispensa comentários; que é insaciável e que procura somente amor...



O meu desejo se resume no encontro com seu amor e nada mais que isso...



Amo a Deus de uma forma única e de uma única forma de se amar: com amor, fé e verdade, na lealdade do meu ser e sem qualquer falsidade...



Amo a Deus mais do que a mim mesmo, mais do que qualquer coisa...



Amo e simplesmente o amo na simplicidade de um jovem que procura o seu pai, o seu grande amor: Deus IAHWEH.


( Incondicional amor- Diego Bruno de Souza Pires)


Esse é mais um poema que prolato para o Meu Grande Deus.


Obrigado Senhor por me amar tanto...


sexta-feira, 9 de abril de 2010

No dia que o fogo do céu desceu sobre minha vida.


[Por Diego Bruno de Souza Pires -

Servo do Senhor Jesus Cristo].

Confesso que demorei bastante na elaboração desse texto, posto que a profundidade dos meus sentimentos e a exatidão das minhas palavras são inspirações do coração. Todas as palavras aqui utilizadas, as vírgulas, os acentos e os pontos refletem de forma bem nítida todo o sentimento da minha comunhão com Deus. Sentimento este que transpira numa naturalidade antiga, num amor que já nasceu comigo, numa alegria de servir a um Deus que me ama e que sempre olha por mim em todos os acontecimentos da minha vida. Mesmo que esses acontecimentos sejam simples, posso ver que, em pequenos detalhes, Deus está presente e toca na minha vida de uma maneira especial, dando o rumo ao que ele escolheu para mim, e por isto, eu sou um homem feliz.

Como Deus é um Senhor zeloso, acredito que cada passo por mim andado com maiores dificuldades; cada lágrima derramada nas horas de profunda dor; cada espinho que me causou dor, como também cada pedra que me fez tropeçar pelo “deserto” por mim andado, foram situações necessárias para almejar um amadurecimento querido por Deus para a minha vida. A busca pela sabedoria e um crescimento espiritual e, acima de tudo, a minha descida aos pés do Senhor fez com que eu conquistasse uma intimidade inigualável para com esse Deus.

Não que eu nunca tivesse intimidade com Deus, mas a minha intimidade era conduzida por “formalidades” criadas por homens. Nunca havia possibilidade de que Deus ouvisse os meus gritos, meus gemidos e minhas súplicas, haja vista a “burocratização” de direcionar a minha petição, a minha voz aos seus ouvidos. Deveria sempre haver alguém que intercedesse ao pai (DEUS IAHWEH) e ao filho (JESUS CRISTO) por mim. Era como se eu enviasse as minhas súplicas ao Deus todo poderoso pelos correios. Dependeria sempre da boa vontade e do ânimo e, acima de tudo, da minha amizade com o carteiro para que o envelope cursasse o seu destino e fosse assim entregue nas mãos do meu Senhor.

Quando aceitei JESUS como meu pai e meu único Salvador e Intercessor (e daqui a pouco abordarei o meu batismo de fogo) estava convicto de que, daquele momento em diante, a minha intimidade deveria ser maior, pois qual é o filho que tem que marcar audiência para falar com o seu pai? Ou enviar pelo carteiro a sua correspondência? A minha intimidade com Deus passou a ser tão grande e majestosa ao ponto de direcionar-me a ele como MEU PAIZINHO QUERIDO, MEU GRANDE AMOR.

Irmãos, creiam! A melhor coisa que eu já senti em toda minha vida é confiar num Deus presente, amigo e companheiro. Em todas as horas da minha vida: se no banheiro, quando estou no volante do carro, assistindo um filme, no quarto ao apagar a luz ou quando fecho os olhos para dormir, esse Deus está presente. Depois que entreguei a minha vida ao Senhor IAHWEH passei a enxergá-lo dentro de mim, como também sempre ao meu lado (isso é um pouco complexo). A intimidade passou a ser tão grande ao passo de me sentir abraçado por ele quando acordo; senti o seu beijo de boa noite; senti a sua mão pousar em mim quando estou a escrever e sentir-me em seu colo nas horas de medo e de tristeza.

Caros irmãos, essa intimidade tem me libertado a cada dia dos mitos, superstições, dos medos, das tristezas, dos rancores e me ensinado o caminho da honra. Sei que sou um homem com muitos defeitos e ainda muitos medos e tristezas, mas a cada dia Deus tem trabalhado em minha vida e me concedido vitória. Uma vitória linda e capaz de vencer tudo e todos, bem como direcionar a minha vida a horizontes infinitos e a conquistas inigualáveis, pois o Senhor é grandioso e a sua palavra impera sobre todas as coisas.

Sei que Deus sempre tem o de melhor para a minha vida. Desde criança ele cuida de mim de uma maneira especial, de uma maneira única e sobrenatural. Ele sempre tem sido a minha coberta nas horas do frio; o braço no qual eu descanso quando tenho tristeza ou quando há muita saudade dentro do meu coração; tem sido a minha solução quando há angústia no meu ser; e tem sido a razão única do meu viver. Não poderia haver outro Deus como esse. Um Deus que é pai e ao mesmo tempo filho: entende as nossas fraquezas como filho e nos fortalece como pai.

Falar desse Deus é tremendo! São tantas as palavras que poderia usar para descrevê-lo, mas não caberiam nas páginas desse texto. Poderia passar horas e horas falando do seu trabalhar em minha vida e do seu amor por mim. Não há expressão suficiente que abarque o sentimento de amor que há dentro de mim por esse Deus. Posto isto, revelo o meu amor por ele na alegria da minha simplicidade de jovem e com um amor de um ancião.

E assim, como Deus fez de mim o poeta na minha alegria: expressando eu o que sinto em tom de versos e prosa, versados com a maestria de um coração vibrante de um simples jovem e regido por uma sinfonia inspiradora de amor e verdade que Deus me concebeu, expresso as palavras que pousa sobre minha cabeça:

“Sei amar a Deus sozinho, sem ajuda e sem incentivo, posto que o amo por mim mesmo, na pureza do meu coração e no desejo de ser correspondido...

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Não há interesse no meu amor a não ser buscar correspondência. Não há um jogo político do meu amor com o propósito de salvação. Não há troca de favores ou qualquer transação econômica que desejo em troca desse amor...

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O meu amor por esse Deus é algo profundo, puro e verdadeiro. Um amor que dispensa comentários; que é insaciável e que procura somente amor...

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O meu desejo se resume no encontro com seu amor e nada mais que isso...

Amo a Deus de uma forma única e de uma única forma de se amar: com amor, fé e verdade, na lealdade do meu ser e sem qualquer falsidade...

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Amo a Deus mais do que a mim mesmo, mais do que qualquer coisa...

Amo e simplesmente o amo na simplicidade de um jovem que procura o seu verdadeiro pai, seu único amigo, o seu grande amor: Deus IAHWEH. ” (Incondicional Amor - Diego Bruno)

Muitos esperam a explicação de o porquê do título No dia que o fogo do céu desceu sobre minha vida. Pois bem, agora chegou a hora de revelar o dia que o fogo do céu desceu sobre a minha vida e aceitei a Deus como meu único Senhor, minha verdadeira salvação. Eu intitulei esse dia como o dia do “batismo de fogo”.

Lembro até hoje!!! Quando eu aceitei Jesus Cristo como o meu único Salvador, foi o dia mais lindo da minha vida. Eu estava sentado na Igreja, e até que meio “aéreo”, quando de repente uma música tocada por anjos celestiais penetrou meus ouvidos. Era uma canção tão linda, tão especial... E além do mais, estava sendo cantada por uma voz tão surreal, magnífica, que eu entrei em contato com o meu Senhor e pude receber o batismo de fogo naquele momento.

Minhas pernas quase não seguravam de emoção; minhas lágrimas pareciam que não iam acabar. Era como se naquele momento eu fosse batizado no rio Jordão pelo Cristo que morreu por mim. Foi a sensação mais impactante que eu havia sentido em toda a minha vida. Sentir o meu renovo, o meu renascer. Acreditem, foi como se as terras onde planto as “minhas roseiras” fossem adubadas com um adubo celestial.

Ainda meio emotivo e carregando dentro de mim a paz espiritual, falei com a pastora da minha igreja (Mármora) entrei em contato com o meu s dia que em que procura o seu pai, o seu grande amor.e concede a vitoria que eu queria Jesus na minha vida. Repetir essa mesma frase por quase 5 vezes, e foi ai que ela me abraçou, me chamou pelo meu nome e disse que Jesus já havia entrado em minha vida. Naquele momento eu sabia que já fazia parte do rebanho de Deus.

Eu sabia que Jesus estava em festa. Pois como fala a palavra, quando uma ovelha é salva, o pastor fica contente em trazer a ovelhinha perdida e desamparada para de volta do seu rebanho.

Assim diz a palavra do Senhor:

“E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la? E, achando-a, a põe sobre seus ombros, cheio de júbilo; e, chegando à sua casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”. (Lucas 15: 3-7).

Irmãos, realmente eu era uma ovelha perdida, não por ser um homem ruim e de uma educação avessa aos princípios cristãos, mas uma alma perdida por até então não ter me achado. Deus resgatou em mim uma alegria inimaginável; fez promessas para a minha vida sem que ao menos eu pedisse ou esperasse bênçãos; direcionou os meus caminhos e cuida de mim como um filho. Deus ainda fez mais, me transformou num homem valoroso e melhor em sentimentos, em força, em coragem e amansado de coração e de pensamento.

Quando antes de aceitar o Senhor como o meu único Salvador, não tinha paz e nem alegria. A minha alegria parecia falsa. Existia em mim uma alegria exterior e não existia a interior. Era eu perdido no nada, no meio do nada e nada em que confiar, a não ser materialidade, algo que não torna o homem forte, nem tampouco feliz. Depois foi que entendi que a fraqueza dos homens é não ter Jesus em suas vidas, e confiar somente em objetos materiais e em homens. Através da palavra do salmista (Salmo 20:7) “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus.", passei a confiar verdadeiramente em Deus e somente nele, posto que homens são fracos e passíveis de derrotas, mas o Meu Deus é forte e nunca é vencido. Ele é tremendo!

Ao aceitar Jesus na minha vida, as leituras da bíblia que eu sempre fazia começaram a fazer sentido; as músicas evangélicas que, de quando em quando eu ouvia, ficaram mais belas; o meu percurso no deserto passou a existir flores. Tudo mudou: o sol ficou mais exuberante, as estelas mais brilhantes e a lua mais aconchegante. Aprendi a usar sorriso na alegria e na dor. No mais, aprendi com a dor a valorizar as coisas boas da vida, como a saúde, as cores, o ar puro, os pássaros, as belas poesias e a ver com outros olhos o mundo: olhos de ternura.

Acredito que o homem não descobriu, ainda, a força do Senhor nas suas vidas e o amor que ele tem por nós. Por isso, creio que a entrega é tão demorada e bastante tímida.

É indubitavelmente necessário que o ser humano aceite Jesus como seu Salvador, como seu pai, seu irmão e seu amigo, sem medo de ser feliz e galgar uma felicidade eterna. Como já falei outras vezes, e, outrossim repito, visto que é premente. “Desconheço, sinceramente, uma pessoa que suporta os problemas da vida, dizendo-se feliz, sem que haja a atuação de Deus em sua vida. Podem até dizer que são felizes, que não tem problemas, que vivem uma vida de paz, entrementes, absolutamente, desacredito em tais afirmações. Ou essas pessoas não sabem o que é ser feliz, viver em paz, está de bem com a vida, ou os seus juízos não permanecem intactos e forjam uma realidade que nunca existiu”. (A fórmula secreta de vencer todos os problemas – Diego Bruno)

Um dia fui fraco, mas hoje eu sou forte, pois tenho o Senhor Jesus no meu coração e em minha vida para toda a eternidade. Deve-se ressaltar que, mesmo o homem cometendo erros, o seu pedido de perdão a Deus deverá ser feito com toda a humildade e arrependimento, de forma que ele escute a sua súplica e lance o perdão em sua vida.

Por isso, exalto todos os dias: Jesus eu te amo! Não se é difícil dizer que se ama a quem lhe amou com todas as forças e entregou sua própria vida para que eu fosse salvo. Através dessa atitude, Jesus, o nosso rei, não pensou em suas dores, mas tão somente, na salvação das nossas almas, em nossa alegria e na continuação da espécie, sendo que dessa vez, a continuação de espécies salvas e libertas pela sua dor e compaixão.

Depois que eu aceitei Jesus em minha vida, tudo mudou e eu voltei a ser criança, com o mesmo entusiasmo de viver, de amar, de sorrir e de chorar... me emociono com pequenos gestos, com pequenas atitudes, com a pureza de um ser ainda menino.

Òh Jesus! Eu ainda sou um grande menino, porém um ancião de amor!!!


sexta-feira, 2 de abril de 2010

LIBERDADE



[Por Diego Bruno de Souza Pires
Servo do Senhor Jesus Cristo]



Olá irmãos! De antemão quero dizer que a nossa sistemática de mensagem hoje vai sair um pouco das formalidades. Vamos fazer um passeio conceitual e bastante histórico para chegarmos finalmente na palavra de Deus, visto que o assunto abordado é de uma extrema complexidade e importância. Deus não apenas quer que sejamos livres, mas que saibamos o porquê de sermos livres.


Posto isto, prossigamos...


De acordoe acordases ta“os servos trabalham uais escolha) traçada por deusmos e que impera com a Enciclopédia Renascer, a palavra "liberdade" significa a condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e, por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos. Numa concepção mais legal, diríamos que o conceito de liberdade se lança na abstração e na generalidade, visto tratar-se da própria proclamação dos direitos naturais do homem, os quais a sociedade entende como direitos fundamentais de primeira geração.
Podemos observar que a liberdade foi consagrada em estado de princípio, sobrelevando-se a dimensão tão suprema quanto à expressão – Estado Democrático de Direito. O art. 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos proclama que “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”. Os fundamentos da liberdade também podem ser percebidos na aclamação da Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, a qual exalta a liberdade como princípio maestro que dignifica uma democracia, preceituando que “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos e, como são dotados pela natureza de razão e consciência, devem proceder fraternalmente uns para com os outros”.
A história nos revela as atrocidades praticadas ao longo de séculos em nome de políticas repressivas e contrárias a liberdade de povos. Sabe-se que hoje o conceito de liberdade é extremamente oposto ao que foi pensado por civilizações antigas, como a grega, romana e persa. A liberdade cultuada hodiernamente finca seus alicerces numa liberdade natural e geral, diferenciada da liberdade defendida na Grécia antiga, posto que a escravidão não contradizia o estado de liberdade. É manifesto que na época de Aristóteles, em plena república grega, os conceitos de liberdade e de igualdade corriam trechos opostos ao que atualmente entende-se por LIBERDADE, visto haver uma república “pré-democratica” que admitia a escravidão por dívida e por guerra.
A história deixa claro que na Inglaterra até 1215, os reis controlavam a vida de seus súditos, sem que esses ao menos pudessem decidir sobre as suas liberdades, muito menos sobre a igualdade. Os súditos pertenciam ao reino e não a si mesmos. Eram simplesmente tratados como animais. O homem não era senhor do seu próprio destino. Era o rei quem declarava quais seriam a melhor forma de viver, de plantar e de colher e, sobretudo, a quantia dos impostos a serem recolhidos. O rei era mais que senhor, era também a pessoa que decidia sobre a vida e a morte dos seus súditos.
Foi com a magna Charta Libertatum, outorgada por João Sem-Terra em 15 de junho de 1215, que surgiram questionamentos sobre a existência de princípios naturais, como o da liberdade e da igualdade. Os povos questionaram também sobre os direitos a vida dos homens como algo natural e já pré-existente ao nascimento; acreditavam que homens já não deveriam mais ser escravos, mesmo que carregassem em suas costas essa carga “hereditária”. O homem por si só deveria ser livre e escolher quais os passos seguir. Frente a essas idéias foi que se chegou a Revolução Francesa (século das luzes), pondo em prática os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
Mediante a Revolução Francesa (1789), pensadores da envergadura de Vitor Hugo (1802) impulsionaram suas teses sobre liberdade, as quais tomaram curso e encontraram fama na atuante sociedade “racional”. Faça saber, também, que reverências a doutrina de São Tomás de Aquino (1225) sobre a liberdade de uma forma plena e bem desejosa e, sobretudo, alcançada pela luta e pelo conhecer, foram versadas pelo mundo afora.



“Quem não é capaz de ser pobre não é capaz de ser livre”.(Victor Hugo)

“Onde há conhecimento intelectual há mais liberdade”.(S. Tomás de Aquino)



Antes da Revolução Francesa havia o império de idéias preconceituosas e manifestamente formadoras de leis conformistas. Os homens deveriam se conformar com a sua condição de escravos, de reis ou de cleros, pois essa divisão provinha dos “céus”. Suas vidas (liberdade de escolha) eram traçadas por “deuses” antes mesmo de se nascer. Essa cultura vergonhosa fazia com que o povo fosse sempre submisso aos “sangues azuis” (nobres). A cultura conformista era construída em frases como: “os nobres lutam, os cleros rezam e os servos trabalham”.
Huberto Rohden, ao estudar a cultura indiana e a vida do Mahatma Gandhi, descobriu que a política de consolação ou conformista é uma grande aliada da manutenção da supremacia de castas em face de outras. Os indianos entendem que a divisão de classes é feita pelos deuses, não tendo o homem a liberdade de escolher qual classe pertencer, qual roupa usar ou até mesmo qual destino a seguir. Essa filosofia faz parte de uma corrupção proverbial da paciência, inspirada numa esperança fajuta e numa alegria forjada de viver dia após dia em sintonia com o não questionar.


"O conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento".(John Kennedy)

“Quase todos os homens são escravos pelo mesmo motivo a que os Espartanos atribuíam a servidão dos Persas: a não saberem pronunciar a palavra "não".”(Chamfort)

“Quando em algum país, o governo comete injustiças, então o único lugar onde o cidadão honesto pode viver é na cadeia” (Thoreau, poeta norte-americano)


O conceito de liberdade que queremos alcançar não está simplesmente pautado na liberdade física, mas, numa liberdade dada por Deus antes de nascermos. Essa liberdade não está vinculada a teses ou doutrinas humanas, todavia numa inspiração divina de amor e, sobretudo, de promessas planejadas por Deus para as nossas vidas.
Somos todos libertos em Cristo Jesus, pois foi ele quem pagou os nossos pecados e nos livrou da morte de sermos escravos do pecado, escravos do inimigo. Como senhor das nossas vidas, como aquele que tem o dom de nos libertar da morte, Deus mostra dia após dia que o homem nasceu para ser livre de mente, de espírito, da carne e ser livre do pecado.
Deus é um Deus de promessa e libertação. No livro de Levítico Deus promete liberdade para todos os povos da terra. E assim proferiu o glorioso Deus: “santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus habitantes; ano de jubileu será para vós; pois tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família”. (Levítico 25:10).
Irmãos, não nos esqueçamos do amor de Deus. Ele é um pai misericordioso e pronto para nos livrar cárcere da morte, basta nos arrependermos de todo o nosso coração e amar a Deus acima de tudo [“pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Romanos 6:23.)].
No livro de Salmos, o salmista revela que “Deus pôs o seu povo em liberdade e fez com ele uma aliança eterna”. (Salmos 111:9 – Bíblia de Estudo – Nova tradução na linguagem de hoje). Por isso, quando entregamos as nossas vidas ao Senhor Cristo Jesus e confiamos, assim, de todo o nosso coração, somos libertos do pecado, livres das prisões, do cárcere de nossas mentes, libertos dos preconceitos e dos nossos medos mais ocultos.
Caros irmãos, somos iguais a pássaros livres que se lançam em voos profundos e que conclamam a liberdade divina dada por Deus a todas as vidas, todas as vezes que batem asas e cantam um brilhante dobrado do exército de anjos celestiais ao amanhecer. Nós somos, a cada instante, abraçados pela liberdade que há nos ventos e presenteados pelo brilho do sol, pelo sorriso da luz e pela sinfonia estrelar que todas as noite são regidas por um Deus poderosamente majestoso.
Não esqueçamos! Deus é aquele que “que faz justiça aos oprimidos, o que dá pão aos famintos e o que solta os encarcerados”. (Salmo 146:7). Não há outro Deus como o nosso Deus. O nosso Deus é único e não há outro capaz de nos libertar.
Então, pode ser que você esteja morto e que não confie mais em nada nessa vida. As pessoas te decepcionaram, te magoaram e não querem a sua vitória. Pode até ser que você se sinta o pior dos seres, o maior derrotado. Mesmo assim, não desista. Deus está pronto para te salvar, para dar-te a liberdade desta prisão em que vive. Ele está sempre pronto a restituir a sua VIDA, e melhor, torná-la muito melhor de como era antes. É só clamar a esse Deus e ele abrirá as portas da vitória e concederá a liberdade da sua alma e da sua vida. Assim, não mais viverá pelo que os outros pensam de vocês, nem tão pouco se importará com as conspirações miraculosas que os seus inimigos planejam contra você, pois Deus estará ao teu lado para todo o sempre. [Não esqueça que Deus foi aquele que fechou as bocas dos leões quando seu servo Daniel clamou].
Aprenda uma simples coisa: se estiver morto, clame; mas se vivo estiver, exalte. Se estiver triste, clame; mas caso haja alegria dentro de você, exalte. Se sua vida desmoronar, clame a Deus e ele tudo mudará; mas caso as vitórias batam a sua porta, exalte, pois esse Deus é tremendo. Se o inimigo destruir a sua vida, clame a Deus; mas caso ele se torne seu maior amigo, exalte, pois Deus é Deus em todas as horas e em todos os momentos e tem planos para a sua vida. Deus é aquele que é capaz de aliviar as dores e curar o homem de profundas doenças.
A liberdade está à sua mesa e Deus quer serví-la a você, basta acreditar nesse Deus que é tão poderoso e verá a sua vitória ser alcançada. “Então todos saberão que eu, o Senhor, Sou o Salvador de vocês; que eu, o poderoso Deus de Israel, sou o seu Redentor” (Isaías 49: 26 Bíblia de Estudo – Nova tradução na linguagem de hoje) , basta procurar esse Deus e verá a vitória da sua liberdade.
A liberdade virá com honras aqueles que são servos do Senhor. Isso é promessa de Iahweh. “Reis estrangeiros cuidarão das crianças, e rainhas serão as suas babás. Reis e rainhas se ajoelharão em frente de vocês, encostarão o rosto no chão e lamberão o pó dos pés de vocês. Então vocês ficarão sabendo que eu sou o Senhor e que os que confiam em mim nunca ficam desiludidos” (Isaías 49: 23 - Bíblia de Estudo – Nova tradução na linguagem de hoje). Deus nos tirou do Egito e nos fez livres, e assim seremos libertos na palavra de Deus, esperando as suas bênçãos e as promessas para as nossas vidas.
No livro de Isaías Deus nos faz algumas perguntas: “Será que alguém pode tirar de um soldado as coisas que ele carrega depois da batalha? Ou será que alguém pode pôr em liberdade os que estão sendo levados como prisioneiros por um rei cruel?” (Isaías 49: 24 - Bíblia de Estudo – Nova tradução na linguagem de hoje) E assim, o Senhor Deus nos responde: “As coisas que o soldado carrega serão tiradas dele; os prisioneiros do rei cruel serão postos em liberdade. Pois eu lutarei contra os inimigos de vocês e eu mesmo salvarei os seus filhos” (Isaías 49: 25 - Bíblia de Estudo – Nova tradução na linguagem de hoje).
Por isso, nobres irmãos, creiam na sua libertação espiritual, mental e carnal, posto que esse Deus que olha por nós, nos liberta e nos salva da morte, mas para isso é preciso acreditar e esperar nele com fé e amor.


E assim, um dia, em homenagem ao discernimento poético que me acompanha; usei da sensibilidade que pousa sobre mim e em versos proferir o que é liberdade:



“A liberdade é a fonte de luz que inspira o homem
a querer voar e se extravasar de si mesmo, sem
que ao menos tenha de se curvar a homens, se preocupar
com sanções de homens, críticas de homens, olhares nefastos
de homens...

A liberdade é semelhante ao exame da vida de um
pássaro que vive em seu ninho e que sempre
tende a se lançar em voos rasantes em procura de
alimento, sem que ao menos saiba se vai voltar...

A liberdade foi tida por muitos como exaltação de loucura.
Loucura por não compactuar com os mesmos interesses e ideais;
Loucura por homens não saber carregarem no peito,
de forma mansa e pacífica; temerosa e tímida; desonrosa e vergonhosa,
a conformação de não poder ser livre...

Negar a “loucura” humana que profana o cárcere, em vista a luta por liberdade,
é o maior significado de racionalidade humana. Se a verdadeira forma
de ser são é ser louco, a loucura é a cura espiritual do homem; e
a suposta “sanidade” é a vergonha moral de homens e perfeita
compactuação destes com a morte...

É a loucura da liberdade, da igualdade e do amor
que necessitamos construir a cada dia, posto que a sanidade
de homens que vivem de interesses nos colocam a repensar
os conceitos...

A liberdade não é um troféu que homens devem conquistar,
mas direito natural que homens devem defender até a morte,
por amor a Deus, a seu povo e a si mesmo...

A liberdade é um presente de Deus para todos os homens.
Não há exclusão, divisão ou sequer sucessão do status libertatis.
É construção da razão e da sabedoria que Deus nos concedeu para
que vivêssemos em comunhão com ele...

Liberdade é, acima de tudo, amor, respeito e comunhão com
Deus e com todos os nossos irmãos. Está ai a razão do significado
“amai ao próximo como a si mesmo.”


E por fim, nos questionamos...



Quantas vezes escravos desejaram mais a morte que a vida, por não conhecer a salvação? Quantas vezes entregaram seus filhos a seus “senhores” para que fossem vendidos como escravos? Quantas vezes dormiam angustiados e pedindo aos céus para não acordar? Quantas vezes coisas aconteceram? Quantas vezes coisas acontecem? As perguntas são muitas, a salvação é única: Deus, o nosso único salvador.


Sou livre naquele que me fortalece: Cristo Jesus.
Ó, salve a liberdade!

ORAÇÃO

Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.

Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes, e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.

Meu Deus! Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade;

Se me deres a força, não me tires a sensatez;

Se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.

Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não enxergar a traição dos adversários, nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo.

Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir insucesso.

Lembra-me que a experiência de um fracasso poderá proporcionar um progresso maior.

Ó Deus! Faz-me sentir que o perdão é maior índice da força, e que a vingança é prova de fraqueza. Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.

Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me com a graça da fé.

E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.

E finalmente Senhor, te rogo, nunca Te esqueças de mim! Ainda que um dia o meu juízo possa se afastar de mim, não esqueça-me.